Nascido a 14 de Outubro de 1946, em Manaus, mudou-se ainda menino para a pérola do Tapajós, onde construiu sua vida, tendo sido vereador, presidente da câmara e ultimamente ocupava o cargo de Vice-prefeito municipal de Santarém. Ao amanhecer, foi caminhar pela orla da cidade junto com um de seus filhos, Delano Riker Júnior, onde, ás 6.30h sofre um ataque do coração e é removido às pressas para o hospital em um táxi. No momento, não havia médicos de plantão. Segundo os
responsáveis o pela instituição, o Vice-prefeito já chegou sem vida. Completaria em outubro 62 anos, morre jovem. Muito jovem para um político que muito mais faria pelo Pará.Delano era primo de primeiro grau do meu avô, Rubim Riker, e assim como nós, também era descendente dos bravos homens que com muita garra, coragem e determinação declararam guerra a Casa Branca e ao Imperialismo Yankee, fizeram a guerra civil estadunidense (Guerra de Secessão), e depois emigraram do estado da Carolina do Sul, Estados Unidos, para Santarém. Eles eram os Confederados (Confederates of America), para os quais foi realizado uma grande comemoração em outubro último, em homenagem às famílias confederadas de Santarém.
Foi velado na Igreja Batista, a qual nossa família teve a honra de
fundar no Pará. Delano era uma peça-chave para as eleições de 2008, apoio disputado pela prefeita Maria do Carmo (PT), pelo deputado estadual Antônio Rocha (PMDB), pelo deputado federal Lira Maia (DEM) e pelo Vice-governador do Estado, Odair Corrêa (PDT).A prefeita (a chorar na foto acima sobre o caixão de Delano) decretou luto oficial por três dias, e cancelou a inauguração de três mini-hidroelétricas na região Oeste do Pará que ocorreria nesse domingo.
Delano Riker Teles de Menezes. Esse nome ficará para a história.
14 de outubro de 1946 – 13 de março de 2006
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