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Sunday, August 17, 2008

Conceito de Contenção de Desinvestimento


Conceito de Contenção de Desinvestimento

Investimento é a ação de aplicar capitais na aquisição de bens para retirar proveito dessa operação. Esse artigo é uma crítica ao comércio de ações e trata dos conceitos de Investimento Efetivo, Desinvestimento e Contenção de Desinvestimento:

Investimento Efetivo: é quando algum agente econômico concretiza a pretensão de realizar aporte de capital em algum empreendimento. Abrir empreendimento fixo ou momentâneo e/ou formar uma sociedade empresarial.

Desinvestimento: ocorre quando algum agente econômico, detentor de investimentos, efetiva o desejo de desfazer um empreendimento e/ou de liquidar sua fatia na estrutura de um empreendimento.

Contenção de Desinvestimento: trata-se do fato de um agente econômico possuidor de investimentos, desejar desinvestir efetivamente seu capital de um certo empreendimento e encontrar outro agente econômico disposto a evitar esse desaporte no setor produtivo, onde o segundo oferece benefícios ao primeiro, geralmente em capital e à vista, em troca da transferência da titularidade daquela fatia de participação no respectivo negócio.

Porém, esse benefício pago pode ser mais valioso que o valor real da fatia (exemplo: uma empresa possui o patrimônio total de 100 mil reais e 10% de si é negociado a 12 mil reais): quando isso ocorre, dá-se o nome de Especulação Mobiliária (favor não confundir com especulação imobiliária, de imóveis). O maior exemplo disso é o mercado de ações, nas bolsas de valores, onde todos os dias fatias de empresas têm suas titularidades transferidas e apenas em alguns poucos dias ocorre o chamado Investimento Efetivo, que é no lançamento de ações (injeção de recursos em empresas, quando ela coloca novas ações na praça). Nota-se então a pouca ou nula influência que a simples transferência de titularidade (Contenção de Desinvestimento) gera sobre os setores produtivos, tanto para mais como para menos.

Como exemplo prático, poderíamos citar alguém que abra uma fábrica de roupas, próximo a plantações de algodão, com mais quatro sócios, onde cada um entra com 20% do capital. Ao longo dos anos a fábrica tem um bom desempenho, porém um dos cinco sócios decide mudar-se de país e levar consigo todo seu patrimônio. O que ele pode fazer? Terá dois caminhos:
  • Desinvestimento Efetivo: a fábrica terá de vender uma de suas máquinas para levantar um volume de recursos correspondente a um quinto de toda a estrutura da empresa para pagar ao sócio que deseja sair da sociedade. A fábrica têxtil perde capacidade de produção e fica com apenas quatro sócios, onde cada um possui 25% das ações.
  • Contenção de Desinvestimento: para que a empresa não precise perder capacidade produtiva para embolsar um dos sócios, um grupo de empresários da região faz uma coleta e compra esses 20% do sócio que vai se mudar. Sem afetar o setor produtivo, a empresa teve apenas transferências de titularidades de suas ações.
Porém, empresas que não participam da bolsa dificilmente sofrem especulação mobiliária. Para participar, é necessário ser uma empresa grande e ter tradição de mercado, o que só algumas dezenas de empresas conseguem. Quando elas lançam ações na bolsa, estão cientes de que haverá especulação e é ilusão pensar que alguma ação passará por desinvestimento efetivo.

Quanto mais investidores desejarem conter desinvestimentos e menor for o número de investidores desejando desinvestir, mais subirão as cotações de ações; quanto maior for o número de pessoas desejando desinvestir em relação ao de pessoas desejando conter desinvestimentos, mais cairão as cotações.

Então, a pergunta: por que se preocupar tanto em conter desinvestimento? A resposta é pura e simples: especular. Comprar uma ação hoje e torcer que mais pessoas desejem conter desinvestimento (para sua cotação subir) e depois vender por um preço mais alto que o de compra. Provando aí por á mais bê a quase total inutilidade da bolsa de valores para o setor produtivo nacional.

Um dos poucos benefícios que uma bolsa de valores trás para um país é a arrecadação de impostos sobre os lucros com ações e a geração de empregos envolvidos com a bolsa. Só.
Vejam esse post de 30 de Março de 2007, diretamente do bom blog Belém Centro:

Nazaré vai mudar de cara
Por Belém, centro

Vista dos fundos da Basílica de Nazaré


A seguir transcrição da Coluna Reporter70 do jornal "O Liberal" de hoje.

Um megaprojeto está em formatação na prancheta de uma equipe de arquitetos e engenheiros voluntários para a construção, na área do arraial de Nazaré, do Centro do Santuário, só comparável ao Santuário de Aparecida, a padroeira do Brasil. Grandiosa, a obra imaginada pela Diretoria da Festa só deverá ser inaugurada em 2011, depois de vencer três etapas que farão surgir um complexo turístico e de acolhimento ao romeiro em Nazaré.

Estrutura

Dotado de duas lajes subterrâneas de estacionamento, praça de alimentação com restaurantes, bares, lanchonetes, livrarias católicas, lojas de souvenirs e agências bancárias, o já batizado Centro do Santuário terá, ainda, salas de repouso e banheiros privativos para romeiros e turistas. No estacionamento, vagas para ônibus e vans que transportam peregrinos a Belém. 'É obra de primeiro mundo', anuncia o diretor José Ventura.

Viabilidade

Sem quebrar a tradição religiosa e profana do Círio, mas naturalmente afastando o consumo excessivo de bebida alcoólica, o complexo deve começar a sair do papel em 2008. Até dezembro, estarão fechados os estudos de viabilidade técnica e financeira. Governo e Prefeitura de Belém são parceiros naturais numa obra que deverá ocupar o triplo da área hoje ocupada pelo arraial, com a pretendida incorporação de área contígua do Exército.


Colaboração de Adelino de Lima Araujo Neto.



Isso foi no ano de 2007, nunca ouvi falar desse projeto. Realmente torço para que dê certo. Às vezes paro e penso como não ficaria bonita se fosse bem ajeitada essa área. Sem exagero, se Belém tem a maior festa cristã da Terra, acho que seria cabível montar aí um Mini-Vaticano, em volta da basílica: uma área totalmente urbanizada ao estilo da Cidade de São Pedro, coisa de primeiro mundo. Seria mais uma excelente opção para o turismo da cidade. O plano urbanístico podendo até abranger outros quarteirões em volta.

O Vaticano é um país, território soberano e está encravado em Roma, capital da Itália. Poderíamos também pensar em emancipar esse conjunto de alguns quarteirões como um novo município para o Pará, o 144º, por uma questão bem mais simbólica e claro, para conseguir mais verbas para o local. Mas aí poderia ser considerado exagero. Certamente seria uma idéia a qual eu não iria me opor.
Quem foi Lord John Maynard Keynes


Nascido em 5 de junho de 1883 em Cambridge, uma das principais cidades da Inglaterra, era o mais velho de três filhos de uma abastada família de comerciantes, descendentes de um cavaleiro que fez parte da histórica britânica. Nasceu em uma era bem diferente do individualismo capitalista, em uma Grã-Bretanha governada por uma uma elite agrária, que era a potência mundial; as preocupações religiosas eram maiores que as preocupações materiais, a inflação era bem branda: o clima de paz e prosperidade era inegavelmente reinante. Gostava da boa vida, de bons vinhos e queijos; acreditava que todas as pessoas mereciam condições de tranquilidade física, conforto material e liberdade intelectual. Mau esperavam eles que aquilo tudo logo desmoronaria com a eclosão da I Guerra Mundial e com a ascensão dos EUA como potência mundial.

Achava-se membro de uma classe média pensante e acreditava no dever que a esses cabia de liderar as massas com idéias corretas. Matemática e história eram suas matérias favoritas. Foi presidente da Cambridge Union, uma espécie de Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade, enquanto estudante de economia. Logo após se formar, tornou-se alto funcionário do Tesouro indiano, depois tornando-se alto funcionário público da economia britânica e por fim dedicou-se a universidade de Cambridge até a morrer.

Assumidamente liberal, crédulo da não-passividade do Estado perante a economia capitalista, culto, rico e bissexual por opção, John Maynard Keynes casou-se com a famosa bailaria russa Lydia Lopokova, criou uma das mais importantes matérias de economia - a Macroeconomia -, descreveu uma série de políticas econômicas no sentido de abertura de estatais, geração de empregos em massa, concessão de largos auxílios sociais e redistribuição de renda a partir de empréstimos e gastos governamentais, cobrança progressiva de impostos (quanto absolutamente mais se ganha, proporcionalmente mais se paga); escreveu o New Deal, método que tirou os Estados Unidos da Crise de 29 (1929), com o Welfare State - Estado do Bem-estar Social -; aceitava sem grandes problemas a inflação. Ganhou o título de Lord da Rainha da Inglaterra 4 anos antes de morrer.

Sabia bem multiplicar o patrimônio dos órgãos os quais comandava - mesmo não se importando tanto com essa multiplicação - assim foi com a faculdade Kings, por exemplo, multiplicando em dez vezes o patrimônio em 25 anos (taxa média mensal de 0,77% de valorização) - é uma taxa baixa para hoje em dia, mas certamente mediana para aqueles tempos de guerras. De patrimônio pessoal, multiplicou-o 25 vezes em 27 anos (valorização média mensal de 1%).

Morreu aos 62 anos como um dos maiores economistas da história, em pleno desempenho de suas atividades, por causa de com uma trombose coronária fulminante, com fortuna hoje equivalente a 50 milhões de reais. Viu de perto a destruição da Europa pela Guerra e os Estados Unidos tomarem o trono de seu país como superpotência da Terra.

Faz-me crer que a vida de Lord Keynes não foi uma vida tão feliz, por assim dizer, não somente por sua vida libertina, mas principalmente por testemunhar muitas decadências - materiais e morais - além de falecer enquanto ainda poderia contribuir por mais décadas para a economia. Porém deixou um importante arcabolso teórico para momentos de grandes crises e/ou aos economistas que desejem sorver mais técnicas sobre auxílio social e socialização de riquezas em uma economia capitalista.

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