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Thursday, August 14, 2008

Salário: custo de produção ou motor do mercado?

Salário: custo de produção ou motor do mercado?

Para a Administração e Contabilidade, o que é lucro? É a receita menos o custo. Certo. Mas, o que poderíamos classificar como custo de produção? Justamente a aquisição de matérias-primas, gastos com energia elétrica, transporte, aluguéis, enfim, e até ele, o salário dos empregados.

O ideal para o investidor seria ter um custo mínimo, pagando o mínimo de salários, e ter uma receita máxima, vender pelo maior preço possível: isso geraria o lucro máximo.

Mas aí que está, nenhum investidor enriquece-se sozinho, depende das outras pessoas comprarem seu produto à venda, depende de um cenário econômico favorável, em outras palavras, depende que o mercado tenha dinheiro no bolso para adquirir suas mercadorias.

E quem é o mercado? O mercado é formado por todos nós, crianças, jovens, adultos, idosos, letrados ou analfabetos, ricos ou pobres: uns consomem mais, outros consomem menos, mas todos consomem. Quase a totalidade do mercado não é formada por investidores: é formada por assalariados, ou de pessoas que vivem às custas de assalariados. No mercado, o percentual de pessoas que recebe lucros é pequeno.

Aí então paira a pergunta: se quase todos os consumidores dependem do salário para consumir, o que é o salário? Um custo de produção ou algo que viabiliza uma sociedade a comprar mais? Afinal, uma sociedade que tem pouca renda, movimenta pouco a economia.

A resposta é que o salário tem ambas funções. Porém elas são opostas, estão em uma balança: em termos percentuais, quanto mais o salário for interpretado como um custo de produção, menos forte é a movimentação do mercado; e quanto menos o salário for interpretado como custo, mais forte é o mercado.

Em outras palavras, quanto menos os funcionários receberem pelo trabalho em termos percentuais, menos forte será seu mercado. Se uma sociedade recebe um salário melhor, seu mercado será aquecido.

Pagar salário significa lançar capital à população de um território. Todo empresário deseja vender seus produtos em territórios que pagarem mais. E então, a quem cabe construir uma conjuntura econômica próspera?

Este é outro exemplo de contradição do capitalismo: quanto menos salário os investidores pagarem, menor é o poder de compra dessa sociedade; reduzindo o mercado consumidor dos investidores

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