Kuwait construirá nova Dubai
O emirado do Kuwait prepara para os próximos dias o anúncio oficial da construção de uma nova metrópole para o país, que é um dos menores do mundo e mais ricos em petróleo. Prevista para abrigar 700 mil habitantes, deverá custar US$ 132 bilhões e ficar pronta em 2023 daqui 15 anos.
Texto da BBC:
Kuwait planeja investir US$ 132 bi em metrópole no deserto
O governo do Kuwait planeja investir US$ 132 bilhões na construção de uma metrópole em um deserto no norte do país.
Batizada de City of Silk (Cidade da Seda), a cidade terá capacidade para abrigar 700 mil pessoas e será conectada à capital, Cidade do Kuwait, e a outros importantes centros do Oriente Médio por meio de estradas de ferro.
O projeto é financiado com os lucros obtidos com as vendas de petróleo do país, um dos maiores exportadores da commodity, e deve estar concluído em 2023.
O nome "Cidade da Seda", ou Madinat al-Hareer, em árabe, é inspirado na antiga rota do comércio medieval que ligava a Europa à China pelo Oriente Médio.
Cidade da Seda será conectada a capitais por estradas de ferro
De acordo com o escritório de arquitetura britânico responsável pelo projeto futurístico, Eric R. Kuhne, a cidade será construída em uma superfície de 250 quilômetros quadrados e será dividida em quatro áreas: financeira, cultural, ecológica e de lazer.
Estão previstas construções como a de um arranha-céu com mais de mil metros de altura, aeroporto, resorts, santuário da vida selvagem, reservas naturais e grandes centros esportivos, onde as autoridades esperam abrigar competições nacionais.
O anúncio público do projeto será feito nas próximas semanas.
Ou seja,
Observando, a cidade pretende ser uma nova Dubai ou semi-Dubai, ao norte do Golfo Pérsico. O governo do Kuwait já possui investimentos em Dubai, principalmente no arquipélago artificial The Wolrd. foi justamente ele quem emprestou dinheiro para a cidade erguer-se na década de 1970. Porém, diferentemente de seu possível inspirador, o emirado do Kuwait possui - e muito - petróleo para lastrear os gastos com a construção e capitais a serem injetados na economia da futura cidade.
Deverá ser uma cidade muito cara: calculando, 132 bilhões de dólares para 700 mil habitantes, sua implantação custará o equivalente a 188 mil dólares por habitante; 250km2 simboliza 357 metros quadrados de sítio urbano per capita, isso sem considerar as verticalizações (prédios).
As memórias da seda
Assim como a Amazônia teve o Ciclo da Borracha, os países árabes tiveram a rota da seda: consistia em servir como entreposto comercial entre o Oriente e a Europa no comércio do tecido para roupas. Isso rendeu a esses locais riquezas fabulosas. Essa obra expressa uma tentativa de resgatar o Ciclo da Seda enquanto o Oriente Médio vive o Ciclo do Petróleo: lembra-me Belém do Pará, principal cidade do Ciclo da Borracha, hoje tenta através de várias obras e artes rememorar sua Belle Époque enquanto o estado vive um Ciclo da Mineração.
O emirado do Kuwait prepara para os próximos dias o anúncio oficial da construção de uma nova metrópole para o país, que é um dos menores do mundo e mais ricos em petróleo. Prevista para abrigar 700 mil habitantes, deverá custar US$ 132 bilhões e ficar pronta em 2023 daqui 15 anos.
Texto da BBC:
Kuwait planeja investir US$ 132 bi em metrópole no deserto
O governo do Kuwait planeja investir US$ 132 bilhões na construção de uma metrópole em um deserto no norte do país.
Batizada de City of Silk (Cidade da Seda), a cidade terá capacidade para abrigar 700 mil pessoas e será conectada à capital, Cidade do Kuwait, e a outros importantes centros do Oriente Médio por meio de estradas de ferro.
O projeto é financiado com os lucros obtidos com as vendas de petróleo do país, um dos maiores exportadores da commodity, e deve estar concluído em 2023.
O nome "Cidade da Seda", ou Madinat al-Hareer, em árabe, é inspirado na antiga rota do comércio medieval que ligava a Europa à China pelo Oriente Médio.
Cidade da Seda será conectada a capitais por estradas de ferro
De acordo com o escritório de arquitetura britânico responsável pelo projeto futurístico, Eric R. Kuhne, a cidade será construída em uma superfície de 250 quilômetros quadrados e será dividida em quatro áreas: financeira, cultural, ecológica e de lazer.
Estão previstas construções como a de um arranha-céu com mais de mil metros de altura, aeroporto, resorts, santuário da vida selvagem, reservas naturais e grandes centros esportivos, onde as autoridades esperam abrigar competições nacionais.
O anúncio público do projeto será feito nas próximas semanas.
Ou seja,
Observando, a cidade pretende ser uma nova Dubai ou semi-Dubai, ao norte do Golfo Pérsico. O governo do Kuwait já possui investimentos em Dubai, principalmente no arquipélago artificial The Wolrd. foi justamente ele quem emprestou dinheiro para a cidade erguer-se na década de 1970. Porém, diferentemente de seu possível inspirador, o emirado do Kuwait possui - e muito - petróleo para lastrear os gastos com a construção e capitais a serem injetados na economia da futura cidade.
Deverá ser uma cidade muito cara: calculando, 132 bilhões de dólares para 700 mil habitantes, sua implantação custará o equivalente a 188 mil dólares por habitante; 250km2 simboliza 357 metros quadrados de sítio urbano per capita, isso sem considerar as verticalizações (prédios).
As memórias da seda
Assim como a Amazônia teve o Ciclo da Borracha, os países árabes tiveram a rota da seda: consistia em servir como entreposto comercial entre o Oriente e a Europa no comércio do tecido para roupas. Isso rendeu a esses locais riquezas fabulosas. Essa obra expressa uma tentativa de resgatar o Ciclo da Seda enquanto o Oriente Médio vive o Ciclo do Petróleo: lembra-me Belém do Pará, principal cidade do Ciclo da Borracha, hoje tenta através de várias obras e artes rememorar sua Belle Époque enquanto o estado vive um Ciclo da Mineração.
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