Imenso investimento público no Maranhão
direto do blog Quinta Emenda:
Invertendo os Fluxos Os jornais maranhenses anunciaram ontem a decisão da Petrobras de construir uma refinaria em Bacabal, a 60 km de São Luís, investimento de R$ 20 bilhões. Trata-se do maior investimento público da história do Nordeste. Sozinho, equivale ao total dos investimentos - públicos e privados - anunciados para o período 2008-2011 no Pará. Os jornais paraenses anunciam hoje a decisão da Suzano Papéis em localizar em solo maranhense uma fábrica de celulose. A secretaria de Comunicação do Pará deveria divulgar as boas novas maranhenses em todo o sul/sudeste...do Pará. Inclusive nos trens da Vale, verdadeiros corredores de exportação de minério e importação de miséria. O milhão de nascidos no vizinho estado que se mudou para terras paroaras no último quarto de século precisa tomar o caminho de volta.
E aí, força dos Sarney será? Lembro-me bem da Estrada de Ferro Carajás: exportar minério amazônico pelo litoral do Pará seria mais fácil que pelo Maranhão, mas construíram a ferrovia em direção ao porto de São Luiz. Lobby dos Sarney?
De uma maneira ou de outra, esse novo giga-investimento deve estancar a migração de milhões de nordestinos pobres ao Pará. Quem sabe até reatraí-los, reduzindo a população do Sudeste Paraense (Carajás). Tomara. Como diz meu tio: a única coisa de bom que o Maranhão deu ao Pará foi Antonio Lemos. Eu não compartilho dessa opinião radical, mas a migração desordenada deles colabora muito para o afavelamento por aqui.
Mas quem diria, os estados pobres a degladiar-se por alguns mihõeszinhos e o Maranhão consegue insólitos 20 bilhões de reais! Corresponde a simplesmente o PIB inteiro de um país como a Bolívia e bem mais que países como Afeganistão, Paraguai, Jamaica, entre outros! Corresponde também a 80% do PIB estadual.
Isso deverá gerar dezenas (talvez passe de centena) de milhões de reais em impostos e royalties ao município de Bacabal e Estado do Maranhão ao ano. É melhor já irem pensando um novo plano urbanístico e fazendo concurso para policiais e educadores.
direto do blog Quinta Emenda:
Invertendo os Fluxos Os jornais maranhenses anunciaram ontem a decisão da Petrobras de construir uma refinaria em Bacabal, a 60 km de São Luís, investimento de R$ 20 bilhões. Trata-se do maior investimento público da história do Nordeste. Sozinho, equivale ao total dos investimentos - públicos e privados - anunciados para o período 2008-2011 no Pará. Os jornais paraenses anunciam hoje a decisão da Suzano Papéis em localizar em solo maranhense uma fábrica de celulose. A secretaria de Comunicação do Pará deveria divulgar as boas novas maranhenses em todo o sul/sudeste...do Pará. Inclusive nos trens da Vale, verdadeiros corredores de exportação de minério e importação de miséria. O milhão de nascidos no vizinho estado que se mudou para terras paroaras no último quarto de século precisa tomar o caminho de volta.
E aí, força dos Sarney será? Lembro-me bem da Estrada de Ferro Carajás: exportar minério amazônico pelo litoral do Pará seria mais fácil que pelo Maranhão, mas construíram a ferrovia em direção ao porto de São Luiz. Lobby dos Sarney?
De uma maneira ou de outra, esse novo giga-investimento deve estancar a migração de milhões de nordestinos pobres ao Pará. Quem sabe até reatraí-los, reduzindo a população do Sudeste Paraense (Carajás). Tomara. Como diz meu tio: a única coisa de bom que o Maranhão deu ao Pará foi Antonio Lemos. Eu não compartilho dessa opinião radical, mas a migração desordenada deles colabora muito para o afavelamento por aqui.
Mas quem diria, os estados pobres a degladiar-se por alguns mihõeszinhos e o Maranhão consegue insólitos 20 bilhões de reais! Corresponde a simplesmente o PIB inteiro de um país como a Bolívia e bem mais que países como Afeganistão, Paraguai, Jamaica, entre outros! Corresponde também a 80% do PIB estadual.
Isso deverá gerar dezenas (talvez passe de centena) de milhões de reais em impostos e royalties ao município de Bacabal e Estado do Maranhão ao ano. É melhor já irem pensando um novo plano urbanístico e fazendo concurso para policiais e educadores.
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