Hoje, além de muitos chocolates, ganhei um livro, mas não é um livro qualquer e nem ganhei de qualquer pessoa. Trata-se do livro O Último Confederado na Amazônia ou The Last Confederate in Amazon, conta a saga dos homens que sobreviveram a Guerra Civil Estadunidense e refugiaram-se no coração da Amazônia, em especial do último deles a morrer: David Bowman Riker.
Nascido em Charleston, maior cidade do estado da Carolina do Sul, Riker migrou para Santarém junto de várias outras famílias confederadas, tanto do Texas, como da Florida, da Carolina do Norte, do Tenessee, enfim, e na Pérola do Tapajós construiu sua vida, sua história. Deixou um imenso legado, com longa história, vastos relatos, muitos descendentes: e um deles sou eu.
O autor é ninguém menos que o tio-avô da minha mãe. E foi de suas próprias mãos que ganhei o presente. Com direito a autógrafo, abraços, diálogo e futuro feedback para comentários sobre o livro. Foi composto em 1983.
Já dei uma olhada na árvore genealógica, é emocionante. Realmente é muito legal ter-se um registro tão sólido de parte de nossa família.
Beber petróleo é medicinal!
Para os que não sabem, ingerir petróleo na forma líquida (claro, se não for ingerido em grandes quantidades) não faz mal, até pelo contrário: é uma forma de medicamento: cura cálculos renais, escorbuto, cãibras e gota, além de ser tônico para o coração e remédio contra reumatismo.
Fonte: www.petrobras.com.br
O preço do barril do petróleo (200 litros) está em US$ 101,37, o dólar está R$1,732, logo, o barril está R$175,58. Dois litros (1% de barril) custaria R$1,76 ...é, mais barato que uma Coca Cola de 2 litros!
É, é isso aí!
Sangue Negro, o filme
Após semanas de desejo, finalmente hoje assisti ao filme There Will Be Blood - a versão ainda não legendada de Sangue Negro, que deverá entrar em cartaz em pouco. Já havia lido, visto clip.. ele até ganhou o Oscar e nada de ir para o cinema. Baixei pela internet e assiti na tranquilidade do próprio ecrã digital.
O filme conta a tragetória de vida de um pobre e inescrupuloso homem, picareteiro escavador de poços nos últimos anos do século XIX. Em uma de suas empreitadas, descobre petróleo. A partir daí, sua vida passa por uma curva de Gauss, funda uma empresa familiar com seu pequeno filho e sai em busca de terrenos potencialmente produtores de petróleo para comprar.
Baseado em Oil! de Upton Sinclair: música de suspense em boa parte de filme, poucos escrúpulos, mortes (algumas acidentais, outras não), mentiras, maior parte do tempo em cenário desértico e muito petróleo são os ingredientes desse filme que se passa na virada dos séculos XIX para XX no Texas, comecinho da exploração petrolífera.
Obs. naquela época, a cotação do barril ficava entre US$ 2.00 a US$ 3.00 e mesmo assim, homens já erguiam-se como magnatas do petróleo. Na década de 70, o barril disparou para quase US$ 30.00. Até a guerra do Iraque, o barril estava rondando os US$ 30.00 também. Hoje, já passa dos insólitos US$ 100.00. Quem ficou rico vendendo barril a US$ 2.00, dirá vendendo a US$ 100.00...
Vejam o trailler no Youtube: Trailler do filme
Cenas do filme (é só clicar para ampliar):
E se ninguém atingir o Quociente Eleitoral?
Curiosidades da constituição eleitoral brasileira: e se nenhum partido ou coligação atingir o Quociente Eleitoral*?
Segundo o artigo 111 do Código Eleitoral:
Art. 111. Se nenhum Partido ou coligação alcançar o quociente eleitoral, considerar-se-ão eleitos, até serem preenchidos todos os lugares, os candidatos mais votados.
Ou seja, a eleição deixa de ser proporcional para tornar-se majoritária. A questão que fica é, quem seriam os suplentes nessa eleição? Os mais votados dentre os não-eleitos dentro de cada coligação, respeitando a composição das bancadas (como em uma eleição proporcional) ...ou os mais votados dentre todos os não-eleitos, como bancada única (como em um concurso público) ?
Já o artigo logo a seguir, 112, diz:
Art.112. Considerar-se-ão suplentes da representação partidária:
I - os mais votados sob a mesma legenda e não eleitos efetivos das listas dos respectivos partidos;
II - em caso de empate na votação, na ordem decrescente da idade.
Ou seja, dá entender que mesmo que se nenhum partido alcance o quociente e haja distribuição das vagas simplesmente entre os mais votados, os suplentes serão os não-eleitos das coligações que tiveram candidatos eleitos, respeitando a separação de bancadas.
Essa parece ser uma situação insólita, porém, pode ocorrer quando o número de vagas ofertadas é muito pequeno (o quociente torna-se percentualmente alto) somado a um cenário eleitoral pulverizado (como de abertura ou reabertura política).
* Quociente Eleitoral é um determinado número de votos que, comparado ao eleitorado de uma coligação, dirá quantas vagas ela tem direito no parlamento, e é ao mesmo tempo um ponto de corte. Ou seja, se a coligação não atingi-lo, não terá direito a eleger parlamentares. Se um município tem 50 mil votos válidos e 10 vagas de vereador, então, o quociente eleitoral é de 5 mil votos e 10%, por exemplo.
Linha directa entre Belém e a Europa
Essa eu não poderia deixar passar. Para os que não sabem, hoje em dia Belém do Pará tem vôos para Amsterdan, com conexão no Suriname, via Surinam Airways; para Paris, com conexão na Martinica, via Air France; Miami, com conexão em Manaus, via TAM; Panamá City, também com conexão em Manaus, via Copa Air, além de Lisboa, com conexão em Fortaleza, via TAP e Cabo Verde Airlines.
Realmente, Belém já teve vôos non-stop de linha para Lisboa e Miami, até o começo da "década de 00". Hoje, sem escalas nem conexões, só charters - como algumas agências paraenses de turismo fazem em altas temporadas - principalmente para Miami e Isla Marguerita (Venezuela - mar do Caribe).
Mas não é disso que quero falar, quero falar da época da borracha, da Belle Époque, quando a Amazônia tinha mais vínculos com a Europa que os próprios Rio/São Paulo tinham. Muitos de nós até estudaram sobre isso na escola, em história - eu no caso, com a competente professora Vera Riker.
Falo da Booth Line, uma das empresas britânicas que fazia linhas de Manaus, passando por Belém, até Portugal com fim nos portos ingleses.
Essa imagem achei no blog lusitano http://atrouxemouxe.blogspot.com/
Reparem em Saídas regulares de Leixões e Lisboa para PARÁ e MANAUS:
Maria, Maria!
Festa no reduto lemista. Maria Maria vem aí!
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